Monografia - Instruções gerais
Essa página (adaptada, com permissão, do site do Prof. Gustavo de Barros, AQUI) visa fornecer algumas instruções gerais aos meus orientandos de monografia e também a alunos ou alunas que estejam considerando a minha orientação para os seus trabalhos de monografia.
O objetivo do trabalho de monografia na sua formação é habilitá-lo(a) a dar conta de um problema na área da ciência econômica: teoria econômica, economia aplicada etc. Nesse sentido, o trabalho de monografia é uma espécie de “arremate” ou “conclusão” do curso de graduação. É o momento no qual você põe a mão na massa para efetivamente pôr em prática o conhecimento que você acumulou ao longo da graduação.
Por “dar conta de um problema na área da ciência econômica” entende-se que você deve ser capaz de: i) formulá-lo; e ii) respondê-lo ou resolvê-lo. Em função disso, na escolha de um objeto de trabalho para a sua monografia você deve ter algumas coisas em mente. Em primeiro lugar, o objeto de trabalho deve ser um problema ou uma questão que seja de alguma forma relevante e interessante. Antes de mais nada para você mesmo, afinal você vai passar um ano inteiro trabalhando com isso. Mas você também deve ser capaz de justificar a relevância e o interesse do trabalho para os outros. Em segundo lugar, o objeto de trabalho deve ser também factível, viável, considerando a sua capacitação e o tempo de que você dispõe.
O orientador cumpre a função de um facilitador do processo, mas o trabalho de monografia é seu. Ou seja, ainda que o orientador possa te ajudar em todas as etapas do trabalho, é você que deve escolher o seu tema e formular o problema de trabalho, é você o responsável por acompanhar o calendário de monografia e, claro, é você que deve realizar a monografia. E assim por diante.
O aluno ou aluna interessado na minha orientação para a monografia deve levar as seguintes coisas em consideração:
No que diz respeito às minhas áreas de capacitação e interesse, isto é, aquelas em que eu tenho melhores condições de orientar, elas se encaixam, em linhas gerais, no âmbito de teoria econômica (mais próxima de economia matemática) e finanças (mais próxima de apreçamento de ativos, derivativos e riscos). Dentro disso, meus interesses (um pouco mais) específicos encontra-se em:
Na verdade, isso representa uma área bastante ampla, com muitas possibilidades de temas e objetos de trabalho. Um bom ponto de partida para encontrar temas mais específicos está no conteúdo das disciplinas de Microeconomia II e Apreçamento de ativos, derivativos e riscos que eu ofereço regularmente em nosso curso de graduação e cujos programas você encontra aqui. Também tenho interesse em economia comportamental e em DSGE models (modelos dinâmicos e estocásticos de equilíbrio geral) e suas aplicações.
Se você quiser ter uma ideia melhor do que eu tenho pesquisado, você pode se informar tanto pelo meu curriculo, quanto pela minha página de publicações. Em todo caso, isso são apenas algumas indicações de onde você pode se informar e procurar ideias para o seu trabalho de monografia. Mas elas certamente não são exaustivas, e se você tem alguma ideia ou proposta que você acredita (tendo se informado devidamente) ser eu a pessoa indicada para orientar, estou à disposição para conversarmos.
TM and © 2012 to 2017 Paulo C. Coimbra. All rights reserved.
O objetivo do trabalho de monografia na sua formação é habilitá-lo(a) a dar conta de um problema na área da ciência econômica: teoria econômica, economia aplicada etc. Nesse sentido, o trabalho de monografia é uma espécie de “arremate” ou “conclusão” do curso de graduação. É o momento no qual você põe a mão na massa para efetivamente pôr em prática o conhecimento que você acumulou ao longo da graduação.
Por “dar conta de um problema na área da ciência econômica” entende-se que você deve ser capaz de: i) formulá-lo; e ii) respondê-lo ou resolvê-lo. Em função disso, na escolha de um objeto de trabalho para a sua monografia você deve ter algumas coisas em mente. Em primeiro lugar, o objeto de trabalho deve ser um problema ou uma questão que seja de alguma forma relevante e interessante. Antes de mais nada para você mesmo, afinal você vai passar um ano inteiro trabalhando com isso. Mas você também deve ser capaz de justificar a relevância e o interesse do trabalho para os outros. Em segundo lugar, o objeto de trabalho deve ser também factível, viável, considerando a sua capacitação e o tempo de que você dispõe.
O orientador cumpre a função de um facilitador do processo, mas o trabalho de monografia é seu. Ou seja, ainda que o orientador possa te ajudar em todas as etapas do trabalho, é você que deve escolher o seu tema e formular o problema de trabalho, é você o responsável por acompanhar o calendário de monografia e, claro, é você que deve realizar a monografia. E assim por diante.
O aluno ou aluna interessado na minha orientação para a monografia deve levar as seguintes coisas em consideração:
- Tenha idealizado ou pensado previamente a respeito do tema / área / questão com que você gostaria de trabalhar. Preferencialmente, prepare um texto curto (uma ou duas páginas), procurando colocar no papel essas ideias iniciais. Preocupe-se sobretudo com duas questões: “o que?” e “como?”. Isto é, o que você pretende fazer, e como você pretende fazer. Em outras palavras, a formulação de um problema ou questão e pelo menos alguma reflexão de como você pretende dar conta do problema que está se propondo. (Lembrando-se, para tanto, das considerações acima: a sua proposta de trabalho tem que ser, ao mesmo tempo, relevante/interessante e factível/viável.)
- Claro, se você está interessado na minha orientação, subentende-se que seja um tema que se encaixe de alguma forma na minha área de capacitação e de interesse. (A esse respeito, veja abaixo.)
- Eu também considero essencial para o desenvolvimento adequado do trabalho de monografia que ele seja feito de maneira regular ao longo do(s) semestre(s) em que o aluno ou aluna esteja envolvido com essa atividade. Vale dizer, que o trabalho não seja feito num “surto intensivo de dedicação próximo ao prazo final de entrega”. Portanto, se você quiser a minha orientação, eu vou lhe cobrar o seu compromisso com a entrega regular de trabalho ao longo do(s) semestre(s).
- Por fim, procure-me com a devida antecedência (digamos, em torno do final do ano letivo anterior, ou antes). A relação de orientação deve ser estabelecida de comum acordo entre orientador e orientando, o que envolve uma conversa prévia e devidamente informada. E pode ser que eu te peça, por exemplo, mais algum esforço de preparação na formulação da tua proposta, antes de batermos o martelo quanto à orientação. Pode ser também que a minha orientação a você seja justamente a de procurar uma outra pessoa mais capacitada para orientar o tema do seu interesse e, nesse caso, você precisará de tempo hábil para isso. Portanto, não me venham com: “Professor, hoje é o último dia para a matrícula de mono. Assina aqui, por favor?”
No que diz respeito às minhas áreas de capacitação e interesse, isto é, aquelas em que eu tenho melhores condições de orientar, elas se encaixam, em linhas gerais, no âmbito de teoria econômica (mais próxima de economia matemática) e finanças (mais próxima de apreçamento de ativos, derivativos e riscos). Dentro disso, meus interesses (um pouco mais) específicos encontra-se em:
- teoria da escolha individual envolvendo o risco e incerteza (no sentido de Frank Knight) e suas aplicações;
- teoria dos jogos (escolha interdependente) e suas aplicações, sobretudo em organização industrial;
- teoria dos contratos (estudo de problemas em que ocorre a presença de assimetria informacional, tais como perigo moral, seleção adversa e sinalização);
- teoria do equilíbrio geral com ativos financeiros, quer sob a presença de mercados completos, quer sob mercados incompletos;
- apreçamento de ativos;
- derivativos (mercados futuros e de opções entre outros).
Na verdade, isso representa uma área bastante ampla, com muitas possibilidades de temas e objetos de trabalho. Um bom ponto de partida para encontrar temas mais específicos está no conteúdo das disciplinas de Microeconomia II e Apreçamento de ativos, derivativos e riscos que eu ofereço regularmente em nosso curso de graduação e cujos programas você encontra aqui. Também tenho interesse em economia comportamental e em DSGE models (modelos dinâmicos e estocásticos de equilíbrio geral) e suas aplicações.
Se você quiser ter uma ideia melhor do que eu tenho pesquisado, você pode se informar tanto pelo meu curriculo, quanto pela minha página de publicações. Em todo caso, isso são apenas algumas indicações de onde você pode se informar e procurar ideias para o seu trabalho de monografia. Mas elas certamente não são exaustivas, e se você tem alguma ideia ou proposta que você acredita (tendo se informado devidamente) ser eu a pessoa indicada para orientar, estou à disposição para conversarmos.
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